Em
2006, Tim Jahrigen assistiu a um documentário sobre crianças em Darfur que,
para jogar futebol, improvisavam bolas com lixo enrolado em fios. Isso porque,
mesmo ganhando bolas de futebol através de doações, elas não aguentavam o
impacto do terreno cheio de destroços em que as crianças brincam. Tocado com
essa história, o inventor passou dois anos em busca de um material resistente
que não ‘estoura’, não amassa e nem perde o volume. Tudo para criar uma bola
especial para meninos e meninas em zonas de guerra.
O
cantor Sting, interessou pela causa e doou cerca de 300 mil dólares para criar
o protótipo. Assim que as primeiras One World Footballs foram criadas, elas
foram levadas para testes na África. Outras bolas foram dadas para um leão de
um zoológico na África e para cães pastores, para testar sua resistência. Todas
elas aguentaram o ‘tranco’ por mais de um ano.
Agora,
Tim acaba de lançar a quinta geração das One World Footballs que podem levar
até facadas sem serem destruídas. A bola é feita com um plástico flexível muito
resistente e criou um sistema de entrada e saída de ar constante, assim a bola
pode esvaziar sempre que for pressionada e depois retomar o ar do ambiente para
retornar o formato original.
Estima-se que cada uma dure 30 anos sem apresentar alterações no formato e no volume.
Até agora foram produzidas 50 mil bolas. Para cada uma vendida (por 40 dólares) outra é doada para crianças de zonas de guerra. Os custos devem diminuir com uma maior quantidade de produção – a General Motors, por exemplo, já ‘encomendou’ 1,5 milhão de bolas que irá comprar e doar. Por enquanto, dois contâiners de bolas são enviados todos os meses para a África e para a Ásia.
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